domingo, 30 de junho de 2013

A história inabalável: Editorial do jornal “O Globo” de 2 de abril de 1964, celebrou o Golpe Militar. Todos contra a Globo!

Todos contra a Globo! 

A Rede Globo é o quartel general da burguesia brasileira associada ao grande capital internacional. A Globo é a rainha da elite escravocrata nacional, o principal aparelho ideológico da direita fascista tupiniquim. 

É preciso neutralizar seu poderio por meio de uma nova lei de imprensa que democratize de uma vez por todas a mídia em nosso país. 

A Rede Globo se orienta pelas diretrizes com complexo CIA-Pentágono-Casa Branca, não possui compromisso algum com o povo brasileiro, e sempre trabalhou contra o Brasil, basta observar sua história repleta de golpes e traições.  

A empresa do klã dos Marinho se constituiu enquanto aparelho ideológico central das elites fascistas  que se apossaram do poder nacional em 1964. Sua tarefa, desde seus primórdios, desde suas primeiras transmissões enquanto rede televisiva, foi propagandear os valores dos mandatários civis-militares que impunham seu comando ao país. Vender a visão de mundo da elite branca, e apresentar os interesses de 10% da população como os interesses de todo o povo.  

Mas o controle ideológico não se limitou a vender as glórias da "revolução", foi necessário todo um processo sistemático de alienação/despolitização do povo brasileiro, e tal empreitada se efetivou diariamente, sem descanso, de modo a idiotizar a nação. E mais, tal empreitada prosseguiu após a limitada democratização iniciada em 1985. 

Creio que o projeto "global" foi bem sucedido em partes. Uma grossa fatia do povo brasileiro jamais se deixou levar pela propaganda ideológica da Globo. Em contrapartida, milhões se deixam seduzir diariamente pelo mundo ideal vendido por toda a programação da emissora em questão. 

Milhares de jovens, de duas semanas para cá,  de modo inconsciente, bradam por demandas que só interessam a Globo e seus representados. Para esses, doses cavalares de História, mostrar-lhes o que representou e o que representa a Globo para este país. Quais são os verdadeiros interesses defendidos por esse monopólio.  E os efeitos nefastos para todos nós em caso de vitória do novo projeto golpista promovido pela Globo e sua gangue. Como dizia Lenin, em meados de 1917, explicar pacientemente.   E para começar,   todos aos atos anti-Globo programados para 03 de julho de 2013. 

Fora Rede Globo!

Para completar, o editorial de regozijo "global" pós-golpe de 1964, nunca mais!

Pragmatismo Politico    

Leia a seguir, na íntegra, o posicionamento histórico e irreparável do jornal da família Marinho durante o processo que removeu, à força, um governo democraticamente eleito e instaurou uma ditadura militar no Brasil. Na foto abaixo, a capa do jornal O Globo, celebrando o “ressurgimento da democracia”, um dia após o Golpe Militar.

Editorial de “O Globo” do dia 02 de abril de 1964
“Ressurge a Democracia”
Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.
Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.
editorial globo golpe militar 1964
Capa do jornal O Globo, celebrando o “ressurgimento da democracia”, um dia após o Golpe Militar. (Reprodução)
Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo.
Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.
Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo.
As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, “são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.”
No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei.
Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.
Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo.
A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País.
Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor.”



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