terça-feira, 9 de agosto de 2011

PROTESTO NO CHILE REÚNE 100 MIL COM REGISTRO DE ENFRENTAMENTOS




Cerca de 100 mil chilenos saíram hoje às ruas da capital, Santiago, para uma marcha em defesa de uma educação pública e de qualidade na qual foram registrados alguns focos de enfrentamentos entre grupos de manifestantes encapuzados e policiais. 
  
O ato, autorizado pelo governo até às 15 horas (16h no horário de Brasília), teve início às 10h19 (11h19 no horário de Brasília) na Universidade do Chile e tem como destino o Parque Almagro.
  
Ao longo do trajeto, os moradores da capital do Chile foram lançando papéis picados, balões e saíram às portas de suas casas para bater panelas em manifestações de apoio à causa dos estudantes.
  
Outros setores sociais se juntaram ao ato, como a Confederação dos Trabalhadores do Cobre (CTC), a Agrupação Nacional de Empregados Fiscais (Anef), a Central Unitária de Trabalhadores (CUT), a Confederação Nacional de Funcionários da Saúde Municipalizada (Confusam) e o Sindicato Interempresas da Construção (Sintec).
  
Não houve registro de incidentes até cerca de 12h locais (13h no horário de Brasília), quando um grupo isolado de manifestantes encapuzados gerou distúrbios contra prédios públicos e privados em um calçadão no centro da capital.
  
Testemunhas denunciaram à imprensa que ao menos três dos encapuzados desceram de ônibus policiais antes de se juntarem à manifestação.
  
A polícia militar interveio e lançou jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo contra o grupo, que também foi repreendido pelos participantes da marcha central.
  
Segundo o prefeito de Santiago, o grupo de jovens que teria causado os incidentes seriam cerca de apenas 200, frente às cerca de "60 mil" pessoas que participam do ato estudantil, segundo calculam as autoridades.
  
Hoje, o Paraguai também testemunhou protestos em defesa da educação com uma marcha em Assunção que reuniu milhares de professores reivindicando melhores salários e mais recursos do Ministério da Educação para investimento em infra-estrutura das escolas e capacitação dos profissionais.
  
A manifestação foi convocada para as vésperas da aprovação do orçamento de 2012 pelo governo.
  
Atualmente, os docentes paraguaios nem recebem o salário mínimo vigente para os trabalhadores do setor privado, que é de pouco mais de US$ 340 por turno. A maior parte dos professores trabalha em dois turnos para complementar a renda.
  
Segundo a imprensa local, o ato de professores bloqueou ruas do centro da capital paraguaia e causou complicações no trânsito. 



Um comentário:

  1. Isso sim é CIDADANIA.
    Em Londres, um "negro" da periferia morre com tiro da policia, e a rua lá é de VERDADE fica mil volts memo, sem idéia furada como por aki que dizem (a rua é nóis ). Nesta terça-feira no Chile " a rua " (100 mil pessoas,) foram exigir uma educação gratuita e de qualidade e por Universidade sem fins lucrativos.No Brazzzzzzill a o Brasil.

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