terça-feira, 30 de novembro de 2010

Moradores de rua querem políticas públicas além da assistência social

O Movimento Nacional dos Moradores de Rua (MNMR) solicitou, no 1º Seminário Nacional sobre Direitos e Garantias da População em Situação de Rua, nesta segunda-feira (29) a ampliação dos orçamentos da União, dos estados e dos municípios para atendimento destas pessoas.
O coordenador do MNMR, Anderson Lopes Miranda, ressalta que os estados e municípios erram ao destinar recursos da assistência social apenas para atendimento dos moradores de rua e não para políticas de moradia, saúde, educação, trabalho, lazer e cultura. “A falta de políticas públicas mantém a violação de direitos dos pobres que querem se incluir na sociedade”, diz Miranda.
“Os prefeitos ainda pagam passagens para expulsar moradores de rua da sua cidade, as polícias dos estados violam direitos e guardas municipais agridem”, denunciou Miranda, ao citar exemplos como as “ações higienistas” em São Paulo.
No dia 23 de dezembro a presidenta eleita, Dilma Rousseff, se encontrará em São Paulo com os moradores e catadores de rua no encerramento da Expocatadores. “Hoje não somos mais pauta, somos agenda da presidenta”, comemora Anderson.
Disque 100 – Em dezembro, o Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), será ampliado e, além de denúncias de maus tratos, violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes, também atenderá outras populações como moradores de rua, pessoas com deficiência, idosos, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros.





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