quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ahmadinejad culpa a EE.UU. por sanções e descarta ataque israelense


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(Prensa Latina) O presidente Mahmoud Ahmadinejad culpou diretamente aos Estados Unidos de ter submetido ao Conselho de Segurança da ONU para aprovar novas sanções contra Irão, e considerou hoje improvável um ataque militar de Israel.
Em declarações reproduzidas pelo canal progubernamental Press TV, Ahmadinejad assinalou que o quarto pacote de medidas punitivas adotadas pela ONU em junho passado se deveu ao ou duro lobby ou de Washington para tratar de frear o programa nuclear do país persa.

Consideramos a Estados Unidos responsável pela resolução, porque o Conselho de Segurança (CS) está baixo sua influência, sublinhou o mandatário, quem afirmou que a Casa Branca tem tratado a Teerã com a mesma hostilidade durante mais de 50 anos.

Pese ao clima de tensão na zona, acentuado pela presença de navios de guerra norte-americanos e israelenses, Ahmadinejad descartou a possibilidade de um ataque militar do regime sionista, ao afirmar que nenhum país se atreverá a lançar uma ofensiva contra Irã.

Ninguém se atreve, recalcó para depois assinalar que ou Israel vai caminho ao declive e Estados Unidos, que é o mentor dos sionistas, não ousa atacar a Irã, deixa só a um regime farsante (o de Tel Aviv) cuja existência é dudosa.

Valorizou que as sanções resultam contradictorias com o slogan do presidente norte-americano, Barack Obama, de que seu governo traria uma mudança na relação com a República Islâmica, e sublinhou que com sua atitude ou tem seguido os passos ou de seu antecessor, George W. Bush.

Ahmadinejad aseveró que as sanções e ameaças estadounidenses a esta nação não conseguirão apartar de suas atividades nucleares pacíficas, e deploró a ratificação das medidas punitivas por instâncias legislativas dos Estados Unidos.

Igualmente, assegurou que nas eventuais negociações com o grupo 5 1 (os cinco membros permanentes do CS mais Alemanha) ou nossas condições para conversar têm mudado, ainda que aclarou que são ou justas e legais.

Por seu lado, o embaixador iraniano ante o Organismo Internacional da Energia Atômica (OIEA), Ali Asghar Soltanieh, assegurou que não têm recebido nenhuma nova oferta para a troca de combustível nuclear.

Soltanieh recordou que as pláticas entre Irã e as potências do G5 1 se adiaram unilateralmente para finais de agosto devido à ou má conduta ou da ONU pelas sanções, e como forma de ou penalizarlas ou para que aprendam como dialogar com esta nação.

O chanceler iraniano, Manouchehr Mottaki, negou ter recebido uma carta supostamente enviada por Obama ao governo com novas ofertas, e ratificou que a opção válida é o acordo tripartita subscrito aqui em maio por Brasil, Irã e Turquia, mas ignorado por Occidente.

A sua vez, o ministro de Defesa da República Islâmica, brigadier geral Ahmad Vahidi, advertiu das funestas conseqüências que terá o mandato dado pelo CS para que sejam inspecionados barcos iranianos em alta mar, pois Teerã ou tomará medidas.

Vahidi alertou que peligra a estabilidade e a segurança na zona do Golfo Pérsico e no mundo, porque um dois países persistem em inspecionar barcos (iranianos), em alusão a vizinhos árabes supostamente dispostos a colaborar com Occidente nessa tarefa.


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