segunda-feira, 22 de março de 2010

EUA e seus direitos humanos: Matar Fidel Castro


Os caras



Agora que os Estados Unidos e seus aliados em sua campanha midiática contra Cuba se proclamam defensores da vida humana, os cubanos recordam o quê desmente isso, entre outras muitas coisas, as 640 tentativas de assassinar Fidel Castro.

Para ninguém é segredo que esse insólito número de tentativas de atentados contra a vida do dirigente de um país fizeram parte da estratégia oficial traçada pelas mais altas autoridades estadunidense e cuja instrumentação foi ordenada aos organismos de inteligência e espionagem.

Nestes dias, recordou-se o 50Â� aniversário da Ordem Executiva assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Dwight Eusenhower, em março de 1960, outorgando luz verde a todas as operações encobertas destinadas a derrocar o governo cubano, entre as quais sempre priorizaram os ataques terroristas e o projeto de eliminação física de Fidel Castro.

Documentos abertos ou semiabertos pelos Arquivos inclusive da Agência Central de Inteligência (CIA), confissões dos detentos nas tentativas de consumar os fatos ou daqueles que se aventuraram na invasão da Playa Girón, audiências parlamentares reveladoras e até meia dúzia de filmes revelando tais planos são as melhores provas existentes.

A insólita variedade de formas escolhidas para eliminar o dirigente da Revolução cubana poderiam parecer elementos novelescos se não tivessem constituído ações concretas aprovadas pelas mais altas autoridades dos Estados Unidos.

Desde tentar envenenar Fidel Castro durante o consumo de um alimento ou de um habano, até comprar a traição de quem lhe dispararia durante um ato na Universidade de Havana, passando por outras muitas modalidades de assassinato, constituíram tentativas frustradas pela eficiência da Segurança do Estado cubano.

Os complôs para conseguir esse objetivo no exterior foram de alta peliculosidade e seus fracassados autores sempre foram protegidos pelas instâncias estadunidenses que lhes encarregaram tais projetos de magnicídio.

Um dos últimos foi o preparado no Panamá, com motivo da celebração de uma Cúpula Panamericana de Chefes de Estado e Governo, frustrado pela denúncia de Cuba e que se tivesse materializado, teria custado um incontável número de vidas ao se voar com explosivos o paraninfo da Universidade onde falaria Fidel Castro a uma multidão de estudantes.

Ali apareceu como autor, uma vez mais, o notório terrorista Luis Posada Carriles, preso, condenado por um juiz e perdoado depois por um governo panamenho e acolhido com os braços abertos pelos grupos terroristas de Miami para que continuasse suas tarefas.

Estas centenas de projetos de assassinato que não puderam culminar com sucesso não pareceram nunca uma violação do direito à vida para aqueles que então os ordenaram, organizaram e executaram e nunca perderam a esperança de poder consumá-los.

Para os cubanos é fácil identificá-los agora como os mesmos que dirigem a campanha midiática contra Cuba e se proclamam defensores dos direitos humanos, acompanhados por aqueles que nunca levantaram um dedo para sequer condenar este tipo de terrorismo de Estado contra a nação antilhana.


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