terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Depois de 20 anos, Chile pode ter governo conservador




Pois é, a direita continua muito viva, a espreita, sempre pronta para dar o bote. Colômbia, Chile e Peru formarão uma aliança poderosa na américa do Sul, para agrado do Tio Sam. Será uma pena se direita voltar ao poder no Chile, só nos resta torcer. Ano que vem somos nós, mas por aqui a direita não vem demonstrando a mesma competência que a direita chilena.




Candidato da direita chilena, Sebastián Piñera, lidera pesquisas de intenção de voto do pleito do próximo dia 13. Eleição poderá ainda ser decidida em 2º turno

Após 20 anos de sua redemocratização, o Chile pode escolher pela primeira vez um presidente conservador. O candidato de direita, Miguel Sebastián Piñera, da coligação Alianza, lidera as intenções de votos da eleição presidencial, que acontece no próximo domingo (13).
De acordo com a pesquisa do Centro de Estudos Públicos (CEP), do Chile, divulgada em 11 de novembro, Piñera teria 36% dos votos, enquanto que o candidato de esquerda, o ex-presidente Eduardo Frei Ruiz-Tagle, da coalizão governista Concertación, aparece em segundo lugar, com cerca de 26%.
Os outros dois candidatos, Marco Enríquez-Ominami Gumucio, de candidatura independente, e Jorge Arrate, do partido Juntos Podemos, têm 20% e 7% das intenções de voto, respectivamente.
Caso nenhum dos candidatos alcance 50% dos votos no dia 13, haverá a votação em 2º turno no dia 17 de janeiro de 2010. Para o segundo turno, projeta-se a disputa entre Piñera e Frei.
O mandato presidencial no Chile é de quatro anos sem direito à reeleição. Nas eleições do dia 13, os chilenos também elegerão 20, dos 40 senadores, cujos mandatos são de oito anos, e deputados federais, que vão ocupar 120 cadeiras na Câmara.
O voto no Chile é obrigatório para todos maiores de 18 anos e estrangeiros que moram no país há mais de cinco anos. O presidente eleito do Chile assumirá ao cargo no dia 11 de março de 2010.

Divergência

Segundo analistas, um dos motivos da tendência para a centro-direita do cenário eleitoral chileno foi o racha da coligação de esquerda Concertación na escolha de seu candidato.
A Concertación - coligação da atual presidente Michelle Bachelet -, que é integrada por socialistas, democrata-cristãos e outras agrupações menores, manteve quatro mandatos consecutivos, desde a transição política após a ditadura de Augusto Pinochet.
A escolha de Eduardo Frei para a candidatura à presidência causou vários desprendimentos no partido, que resultaram nas outras duas candidaturas de esquerda: de Gumucio, que é membro da Concertación, mas apresentou sua candidatura como independente, e Arrate, que provém das filas do “allendismo” e conta com o respaldo do Partido Comunista e da Esquerda Cristã.


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