quinta-feira, 23 de julho de 2009

Veja como a Folha explica o Golpe em Honduras


Militares golpistas em Honduras restringem trabalho da imprensa. AFP <span class=

23/07/2009 - 11h21

Governo interino proclama triunfo em diálogo; Zelaya tenta retornar ao poder



"Zelaya foi deposto nas primeiras horas do dia 28 de junho, dia em que pretendia realizar uma consulta popular sobre mudanças constitucionais que havia sido considerada ilegal pela Justiça. Com apoio da Suprema Corte e do Congresso, militares detiveram Zelaya e o expulsaram do país, sob a alegação de que o presidente pretendia infringir a Constituição ao tentar passar por cima da cláusula pétrea que impede reeleições no país.

O presidente deposto, cujo mandato termina no início do próximo ano, nega que pretendesse continuar no poder e se apoia na rejeição internacional ao que é amplamente considerado um golpe de Estado --e no auxílio financeiro, político e logístico do presidente venezuelano, Hugo Chávez-- para desafiar a autoridade de Micheletti e retomar o poder."



Ou seja, o errado da história é Zelaya. Simples, direto, sem trololó. A veracidade para a Folha é um conceito bastante elástico, no fim das contas o golpista acaba sendo Chaves, o culpado de tudo. A Folha está e sempre esteve pronta a defender Golpes de Estado, mas o sonho mais intenso deste jornal é noticiar fatos como os que estão ocorrendo em Honduras no Brasil. A como eles queriam... Talvez eles explicassem os fatos mais ou menos assim:


"Não houve rebelião contra as leis, mas uma tomada de posição em favor da lei. Assim se deve enxergar o movimento que empolgou o país (…)”

Folha de São Paulo
02 de abril de 1964

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