segunda-feira, 1 de junho de 2009

Guerra ao Terror

Deu no Estadão, IRÃ acusa EUA de finaciar grupos terroristas. Mas e a guerra contra o Terror? Creio que os EUA criaram uma nova noção de terrorista, "todo aquele que atrapalha seus interesses político-econômicos". Precisamos estar atentos, de repente somos terroristas e nem sabemos...Puxa, vou correndo me olhar no espelho.

Irã afirma ter provas do apoio dos EUA a 'terroristas'


Para Teerã, Washington evita reprimir rebeldes instalados no norte do Iraque e facilitam suas operaçõe.Teerã diz que os rebeldes turcos operam no Iraque apesar da presença militar norte-americana, o que seria uma prova de que Washington evita reprimi-los.

A exemplo da Turquia, o Irã também enfrenta atentados de rebeldes separatistas curdos que usam o Iraque como base para ataques nos territórios dos países vizinhos. Teerã e Ancara no passado já reagiram bombardeando posições da guerrilha no norte iraquiano.

"A escalada do terrorismo na região é um dos resultados diretos da presença dos ocupantes no Iraque, particularmente [os Estados Unidos] América", disse Jalili, ligado politicamente ao presidente Mahmoud Ahmadinejad, segundo a rádio pública iraniana.

"E há documentos e informações disponíveis provando o apoio da América a grupos terroristas na região", disse ele, sem entrar em detalhes. Jalili também é o novo secretário do Conselho Supremo da Segurança Nacional do Irã.

Os EUA costumam acusar Teerã de financiar e treinar milícias responsáveis por violentos ataques no Iraque. Teerã nega essa acusação e atribui a violência do Iraque à presença militar norte-americana. Washington também acusa Teerã de desenvolver armas nucleares. O Irã nega tal intenção, mas já foi submetido a dois pacotes de sanções da ONU.

Na semana passada, o governo Bush acusou formalmente a Guarda Revolucionária do Irã de envolvimento na proliferação de armas de destruição em massa, e incluiu a Força Qods, batalhão de elite da Guarda, na sua lista de entidades que apóiam o terrorismo. A medida também impôs novas sanções a mais de 20 empresas, bancos e indivíduos do Irã.

Em entrevista coletiva no domingo com Babacan, o chanceler iraniano, Manouchehr Mottaki, também acusou os EUA e Israel de envolvimento com o terrorismo na região. "Vemos sua mão por trás de algumas das atividades terroristas da região", declarou.

Babacan agradeceu a ajuda iraniana no combate à guerrilha PKK e disse que as duas partes discutem a manutenção de tal cooperação. Nas últimas semanas, as relações entre Turquia e EUA, dois países da Otan, sofreram forte deterioração, devido aos planos turcos de invadir o Iraque, o que pode desestabilizar toda a região.


Veja isto:

08/11/2006 - 20h46

Escândalo Irã-Contras marcou indicado para o Pentágono

da BBC Brasil

Robert Gates, o homem indicado pelo presidente americano George W. Bush para assumir o cargo de Secretário de Defesa no lugar de Donald Rumsfeld, passou a maior parte de sua carreira trabalhando na CIA (Agência de Inteligência Americana) e foi diretor do órgão entre 1991 e 1993.

Sua carreira foi marcada por uma polêmica quando ocupou o cargo de vice-diretor de inteligência da CIA entre 1982 e 1986, de vice-diretor em abril de 1986 e de diretor interino no mesmo ano.

Nessa época, acredita-se que ele tivesse tido conhecimento do chamado escândalo Irã-Contras – referente ao desvio ilegal, nos anos 80, de verbas obtidas com a venda de armas para o Irã para os guerrilheiros contrários aos sandinistas, que haviam tomado o poder na Nicarágua.

A polêmica causou mal-estar a ponto de fazer com o então presidente Ronald Reagan retirasse a indicação de Gates para assumir a direção da CIA em 1987. Gates foi investigado em 1991, mas nunca chegou a ser processado por envolvimento no caso.

Operações secretas

Gates, atual presidente da Texas A&M University, uma das maiores universidades dos Estados Unidos, teria sido a primeira opção do presidente George W. Bush para assumir o cargo de diretor nacional de inteligência, mas teria recusado o cargo – que acabou sendo ocupado por John Negroponte.

A função foi criada para melhorar a coordenação entre diversos órgãos de inteligência ligados ao governo americano, mas Gates manifestou preocupação com a possibilidade de que a posição não tivesse força suficiente para mudar alguma coisa.

A experiência do ex-diretor da CIA em operações secretas pode ser de grande importância neste momento, por causa da presença americana no Iraque.

Além de ter tido envolvimento na idealização da política americana na época da guerra do Golfo, em 1991, ele também participou de negociações para resolver a crise dos reféns no Irã entre 1979 e 1981 e ajudou o governo americano a decidir o melhor curso de ação depois que a União Soviética invadiu o Afeganistão, em 1979.

Afeganistão

Em seu livro, From The Shadows, publicado em 1996, Gates defendeu o papel da CIA em ações secretas que, segundo ele, ajudaram os Estados Unidos a vencer a Guerra Fria.

Em um discurso feito em 1999, ele disse que sua missão mais importante foi no Afeganistão.

“A CIA teve importantes vitórias em operações secretas. Talvez a que teve mais conseqüências foi no Afeganistão, onde a CIA, com seu gerenciamento, direcionou milhões de dólares em suprimentos e armas para os milicianos islâmicos (que combatiam tropas soviéticas), e a resistência foi então capaz de levar o Exército Soviético a um impasse e, depois, elvou à decisão política de retirar os soldados de lá”, disse.

Gates é considerado uma figura respeitada tanto por democratas quanto por republicanos no Congresso, e a expectativa é que sua indicação seja ratificada com facilidade pelo Senado em Washington.





Os EUA salvaram o Afegansitão, para isso mandaram seu melhor guerreiro

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